Movimento pelo Comércio

Na tarde de ontem segunda-feira (29/03), tivemos nossa reunião virtual exclusiva com o com o govenador, Romeu Zema e os secretários de desenvolvimento, Fernando Passalio, e o de saúde, Fábio Baccheretti.

Foram mais de 180 dirigentes representando as CDLs mineiras e as Associações Comerciais do estado que participaram do encontro, reforçando a necessidade de equilíbrio nas medidas restritivas, já que o setor de comércio e serviços é o que mais vem sofrendo os impactos da pandemia.

Esse encontro foi mais uma oportunidade de apresentamos nossos anseios e angústias e pedirmos equilíbrio nas tomadas de decisões. Precisamos abrir as portas, retomar nosso faturamento.

Ressaltamos a importância de nossas entidades manterem o diálogo com o poder público, mas o varejo não pode mais esperar e precisa de socorro imediato.

Alguns dados apresentados durante a reunião demonstram o tamanho de nosso prejuízo, desde o início da onda roxa, no dia 17/03:

•             Prejuízo diário com base no PIB: R$ 462 milhões;

•             Prejuízo econômico por 13 dias: R$ 6 bilhões;

•             São cerca de 203 mil empresas fechadas – o que corresponde a 58% do total do estado;

•             São cerca de 1.470.482 postos de trabalhos não funcionando ou abaixo de sua potencialidade – o equivalente a 57% do total do estado.

Se calcularmos o prejuízo com o fechamento das atividades até o dia 4/04, data prevista para o término da Onda Roxa, o montante será em torno de R$ 8,8 bilhões.

Os empresários mineiros estão cientes de suas responsabilidades e têm demonstrado compromisso com a implementação em seus negócios dos protocolos sanitários de prevenção, prezando principalmente pela saúde e sobrevivência das pessoas físicas, mas também das pessoas jurídicas. São as atividades da iniciativa privada que garantem a manutenção dos postos de trabalho e ajudam a equilibrar as contas públicas com seus impostos, tão importantes nesta hora.

“Estamos agonizando com tantos fechamentos, sobretudo as micro e pequenas empresas. Precisamos abrir as portas, retomar nosso faturamento. Por isso pedimos equilíbrio nas tomadas de decisões. O varejo não é o culpado pelo aumento de casos de Covid-19”.

A ACINOL CDL reitera que seguirá não medindo esforços para ecoar a voz do empresariado oliveirense e que lutará para manter um diálogo sólido e construtivo junto ao município em busca de soluções concretas e efetivas.

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