Minas Gerais está novamente em alerta contra a dengue

Nas últimas quatro semanas, cinco municípios apresentaram índices preocupantes em relação a proliferação do mosquito. Veja como se prevenir da doença.
Um boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde acende o alerta para os casos de dengue neste início de 2019 em Minas Gerais. Em apenas 14 dias foram registradas no Estado três mortes por casos de suspeita da doença e contabilizados 1.571 casos prováveis da doença, que englobam as confirmações e investigações. Em 2018 foram registrados em todo o mês de janeiro 2.041 casos. Nas últimas quatro semanas, cinco municípios apresentaram índices preocupantes em relação à proliferação do mosquito.
Em 2018, oito pessoas morreram vítimas da doença em Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata e Moema, no Centro-Oeste do Estado; em Contagem, na Grande BH; e em Ituiutaba e Uberaba, no Triângulo Mineiro. Outros 16 casos seguem sendo investigados.
Arcos registra o maior número de casos suspeitos de dengue em 2019 de acordo com boletim epidemiológico da SES-MG.Em apenas duas semanas, quase 200 novos casos da doença foram registrados no município.Além disso, já há pelo menos cinco casos suspeitos da forma hemorrágica da doença na cidade.Seguido de Arcos, Martinho Campos é a segunda cidade do Centro-Oeste de Minas que mais registrou casos suspeitos da doença- são 30 ao todo.
Em relação à febre chikungunya, o Estado registrou 17 casos prováveis da doença e 02 mortes estão em investigação. Já sobre o zika vírus, até a data da atualização do informe foram registrados seis casos prováveis em 2019.
Segundo a SES – MG, a participação da população é fundamental nas ações de controle do Aedes aegypti e a melhor maneira de se prevenir é eliminar os focos que acumulam água, considerados possíveis criadouros do mosquito.

  • Evite o acúmulo de água: jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo, manter caixas d’água e cisternas vedadas, além de limpar bandejas de geladeira e ar condicionado.
  • Limpe as calhas: calhas, canos e pequenas poças devem ser checados mensalmente, evitando acúmulo de folhas e sujeiras e entupimentos. Caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno.
  • Lave semanalmente os bebedouros para animais para animais domésticos: lave com bucha ou escova, apenas trocar a água não é suficiente, uma vez que os ovos do Aedes Aegypti ficam grudados em torno das vasilhas.
  • Limpar regularmente Piscinas, fontes de água e aquários: a atenção deve ser redobrada com a limpeza em épocas de surto. No caso dos aquários, os peixes ornamentais não se alimentam das larvas do mosquito.
  • Não acumular água vasos de plantas: há três alternativas: eliminar os pratinhos dos vasos, lavá-los regularmente ou colocar areia neles. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que o prato se torne um criadouro.
  • Colocar telas em portas e janelas e usar repelente:
  • Seja consciente com seu lixo: despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
  • Coloque desinfetante nos ralos: ralos de áreas de claridade e varandas conservam água estagnada em seu interior. O ideal é que eles sejam fechados com uma tela ou higienizados com desinfetante regularmente.

O ciclo de reprodução do Aedes pode variar de 5 a 10 dias, passando pela fase larvária até chegar à forma adulta. É a fêmea do mosquito que deposita seus ovos na parede interna dos reservatórios e estes podem permanecer viáveis por aproximadamente um ano. Assim que o ovo entra em contato com a água, ele eclode e inicia o ciclo e, por isso, fazer vistorias detalhadas dentro de casa
e nos quintais é fundamental para eliminar possíveis focos.
Fonte: G1

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