Como ser aprovado em uma análise de crédito

Precisa de um empréstimo ou financiamento? Então, entenda o que é Score e como ele pode determinar sua reputação para as instituições financeiras

Como andam as suas contas? Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizada em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 22,7% dos consumidores brasileiros recorreram a algum tipo de empréstimo entre junho passado e junho desse ano. O estudo mostrou ainda que a maior parte dos que tomam empréstimos pessoais (23,7%) o faz para pagar dívidas de outros empréstimos, cartões de créditos ou outro tipo de prestações atrasadas.
Existem vários motivos possíveis para uma pessoa desejar ou precisar de um empréstimo ou de alguma outra forma de crédito: uma situação imprevista, como o desemprego, um financiamento para investimento em um novo negócio, entre outros. Mas solicitar crédito não significa conseguir. Quando o valor é negado pela instituição, entretanto, geralmente o motivo é um só: reprovação na análise de crédito, baseada principalmente no score de quem o solicita.
É através da análise de crédito que a instituição vai verificar qual é o risco de emprestar dinheiro para determinada pessoa, ou seja, quais são as reais chances de pagar em dia – ou não – o valor que está sendo concedido.
“Cada instituição tem sua política e analisa diferentes informações, como dados pessoais, restrições do CPF, a parcela da renda que será comprometida com o pagamento do empréstimo, histórico de cheques sem fundos, Score, entre outros. Baseada nessa análise, ela determina se emprestará ou não a quantia solicitada, bem como a taxa de juros do empréstimo”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Entenda o que é Score

Afinal, o que é Score? Na tradução ao pé da letra, score significa pontuação. No contexto das instituições financeiras, entretanto, score é um cálculo que determina uma nota para cada indivíduo, baseada em sua capacidade de honrar compromissos financeiros. Quanto maior o Score de uma pessoa, mais chances ela tem de pagar suas dívidas e, portanto, ter pedidos de concessão de crédito aprovados pelas instituições.
Durante as análises de crédito, essas instituições conseguem verificar, por exemplo, a sua renda e se você costuma pagar as suas contas em dia. O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, lembra que até mesmo os hábitos de consumo de quem solicita alguma modalidade de crédito são levados em consideração. “O caso mais claro para ilustrar isso são os cartões de crédito que, pelo seu uso constante mostram de forma clara o comportamento de seus clientes”, afirma.

Como o Score é calculado?

Agora que você já sabe o que é Score, precisa entender como as instituições chegam a ele. “O cálculo do score é realizado por uma modelagem estatística que leva em consideração informações cadastrais e de movimentação de mercado. Entre elas, a quantidade de vezes que o consumidor buscou crédito, se os débitos foram registrados em algum bureau de crédito, histórico de pagamento de contas e outras”, explica Marcela.
Acompanhar o seu score deve se tornar um hábito para evitar surpresas desagradáveis caso você precise de um empréstimo ou financiamento. “Procure uma entidade ligada ao SPC Brasil pessoalmente, como a Câmara de Dirigentes Lojistas ou Associação Comercial da sua cidade, com documento oficial com foto para realizar a sua consulta”, sugere Noilton Pimentel, gerente de Produtos e Alianças do SPC Brasil.
Vale lembrar, entretanto, que os métodos de cálculo do score não são padronizados entre as várias instituições. “Cada uma adota a metodologia que considerar mais adequada e critérios pré-definidos para desenvolver a fórmula matemática que retorna com a pontuação. Além disso, as informações utilizadas para determinar o score podem diferir uma das outras”, esclarece Marcela.

Meu score está baixo – e agora?

O score não pode ser aumentado da noite para o dia. Desconfie de empresas que apresentam fórmulas mágicas para esse tipo de transação. Uma melhora significativa só é possível a partir de hábitos e práticas de educação financeira que se sustentem.
É muito importante que o consumidor mantenha os dados cadastrais atualizados no bureau de crédito, como o SPC Brasil, para assim possibilitar o cálculo mais assertivo com a sua realidade. “Por se tratar de um cálculo estatístico de probabilidade, algumas variáveis são de acordo com o histórico de crédito do consumidor, então nada mais importante do que manter-se sem restrições, efetuando o pagamento das contas em dia e, com o tempo, automaticamente, a nota poderá ter uma melhora”, explica Noilton.

Score baixo é sinal de crédito negado?

Não. Mesmo quem tem um score baixo pode acabar conseguindo que seu pedido de concessão de crédito seja aprovado por alguma instituição financeira. Mas a aprovação não significa, necessariamente, que o consumidor esteja fazendo um bom negócio, porque as condições e cláusulas da transação também podem variar de acordo com o score.
“A análise de crédito, assim como a negativação, é uma proteção para quem empresta dinheiro, mas também para quem toma dinheiro emprestado”, diz Marcela. Isso porque tomando crédito além do que se pode pagar, você pode cair em superendividamento, em que os juros cobrados formam o efeito ‘bola de neve’, tornando as dívidas quase impagáveis.
Sempre vale lembrar da regra de ouro: “independentemente da linha de crédito, se a pessoa não tem mais dinheiro em determinado mês, o ideal é não comprar, evitando empréstimos ou financiamentos. Usar o crédito como extensão da renda de forma recorrente vai levar o consumidor a se enrolar financeiramente”, completa a economista.
Fonte:Meu Bolso Feliz / SPC Brasil

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